Programas, Projetos e Cursos
- Histórico
- Programas de Extensão do Observatório
- Projetos de Extensão do Observatório
- Cursos de Extensão do Observatório
- Calendário de Fenômenos Astronômicos – 2023 (SOON)
- Exposições
- Entrevistas
- Relatório 2006 - 2016
- Coordenação
- Contato
A Extensão Universitária visa permitir que a Universidade e a sociedade comuniquem-se e compartilhem saberes, conhecimentos e valores. Como financiadores da Universidade pública, gratuita e democrática, é direito de cada cidadão ter acesso ao conhecimento produzido nas universidades e é dever de cada profissional que nelas laboram, promover a difusão deste conhecimento ao público, seja através de atividades artísticas, científicas, cursos, eventos, palestras ou quaisquer outras que sejam inclusivas à sociedade.
Contexto histórico
A interação entre o observatório e a comunidade iniciaram-se no começo da década de 1960, sob a forma de cursos de fotografia astronômica e palestras de divulgação da Astronomia para escolas dos níveis fundamental e médio.
Na década de 1970, a prestação de serviço à comunidade pelo observatório tornou-se bastante conhecida por sediarmos aqui um relógio atômico, que fornecia a hora exata por ligação telefônica, em convênio com a Cia. Telefônica Brasileira. À época, o serviço tinha média diária de 30 mil consultas telefônicas.
Também tiveram grande apelo para o público as campanhas observacionais dos cometas Kohoutek, em 1973, e Halley, em 1986.
A partir de 1998, as atividades de extensão passam a ser tratadas como parte de um programa institucional, com coordenadoria própria. Houve a criação de um programa noturno para receber um pequeno grupo de participantes da ONG VIVA RIO . Devido ao sucesso alcançado e motivados pelos resultados, decidimos disponibilizá-lo para escolas, priorizando as da rede pública. Assim foi criado o Projeto de Visitação Orientada Descobrindo a Astronomia. Com o tempo percebemos que visitas diurnas seriam necessárias para atendermos escolas localizadas em bairros de acesso perigoso ao entardecer. Com o objetivo de viabilizar as visitas diurnas e enriquecer as noturnas adquirimos, com auxílio da VITAE, um planetário inflável surgindo assim o Projeto Astros a Serviço das Ciências. Posteriormente foram implantados os projetos Observatórios Virtuais e Astronomia na Vila.
Os projetos inicialmente eram voltados principalmente às escolas municipais e estaduais, e nestes anos de atividades geraram muitos frutos, tais como a criação de várias oficinas e cursos direcionados à capacitação de professores do ensino médio e fundamental. Paralelamente também temos como finalidade levar conhecimento de qualidade de forma lúdica à uma população que tem pouco ou nenhum acesso a este tipo de aprendizado e lazer. Nesse sentido, o Observatório do Valongo realizou duas grandes exposições no Centro Cultural dos Correios, em 2009 e 2012, onde recebemos um público acima de 13.000 pessoas em um mês de duração, em cada uma delas.
Programas de Extensão do Observatório
- Visitação Pública ao Observatório do Valongo
Observatório do Valongo de portas abertas: Programa de Visitação Pública
Coordenação: Dr. Daniel Mello, astrônomo
Resumo do programa:O Observatório do Valongo iniciou seu Programa de Visitações Públicas no dia 10 de março de 2015. Os Objetivos do programa são inserir o Observatório do Valongo no circuito cultural da nova Zona Portuária da cidade do Rio de Janeiro e aproximar o público leigo da Astronomia, ciência que desperta enorme interesse, fascínio, mas que é pouco compreendida pela população e ainda pouco divulgada pelos meios de comunicação.
Projetos de Extensão do Observatório
- Astronomia para Poetas
- Astros a serviço das Ciências
- Livro de Histórias em Quadrinhos (HQ) de Divulgação e Letramento Científico
- Mães na Universidade: acesso, permanência e progressão de mulheres-mães
- Universo Acessível
Astronomia para Poetas
Coordenação: Silvia Lorenz Martins, Professora
Resumo
O projeto Universo Acessível é um projeto de extensão, ensino e pesquisa de inclusão social. Diante da escassez de materiais de Ciências na área de Astronomia para alunos com deficiência visual e diante do crescente número de alunos cegos ou com baixa visão, matriculados nas escolas regulares do país, o projeto tem enfoque na produção de recursos didáticos adaptados em diferentes formatos servindo de apoio para alunos do Ensino Fundamental com deficiência visual, buscando estimular o conhecimento nessa área. Desenvolvemos objetos 3D, feitos com material de baixo custo que podem ser replicados mediante instruções disponibilizadas pelo projeto, cadernos táteis, jogos e livros falados. Esses últimos são distribuídos pelo Instituto Benjamin Constant (IBC), com quem temos um acordo de cooperação.
Público alvo
O público-alvo de nossa ação são pessoas cegas e com baixa visão, em especial os alunos do IBC. No entanto, atingimos estudantes de todo o Brasil, uma vez que o IBC distribui o material criado pelo nosso grupo. Testes iniciais, realizados em sala de aula mostram a eficiência na utilização desse material como apoio para o ensino de astronomia e motivador para estudantes seguirem a carreira em ciências.
Astros à serviço das ciências
Coordenação: Ana Beatriz de Mello, astrônoma
Resumo
O projeto ASTROS A SERVIÇO DAS CIÊNCIAS, iniciado em 2001, reabriu em 2022 um diálogo do OV com as escolas interessadas em reformar e incrementar seus currículos utilizando a Astronomia e Exploração Espacial como ferramenta motivadora em sala de aula. A principal proposta é oferecer aos alunos do Ensino Fundamental e Médio a oportunidade de fazer pesquisas de uma forma lúdica em suas salas de aula, disseminando o letramento científico, através de ferramentas de STEAM e de Design Thinking em consonância com o currículo exposto na Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018). As pesquisas são realizadas dentro do período de 6 meses em dois grandes temas atualmente: Guardiões do Céu Noturno, que aborda o problema da poluição luminosa; sua origem, agentes causadores, problemas causados à sociedade, à saúde e à ciência; Vamos à Lua, que aborda algumas das dificuldades enfrentadas na execução de uma missão espacial (vida fora da gravidade terrestre, confinamento, alimentação sustentável, trajes espaciais e a escassez da água. O projeto ASTROS A SERVIÇO DAS CIÊNCIAS ainda contempla colônias de férias e oficinas em Feiras de Ciência e durante a visitação escolar ao Observatório do Valongo.
Público-alvo
Escolas da rede pública e privada.
Alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Atividades Oferecidas
Projetos de pesquisa com base nos tópicos da BNCC 2018 de Astronomia e Exploração Espacial
Colônias de Férias
Visitação Escolar com Oficinas de Astronomia/Exploração Espacial
Oficinas de Astronomia/Exploração Espacial em Feiras de Ciência
Sessão de Planetário Inflável (SUSPENSO)
Concursos de Desenho/Poesia com a temática de Astronomia/Exploração Espacial
Desafios On Line de Observação do Céu
Curso de Astronomia e Exploração Espacial voltados para professores do Ensino Fundamental e Médio
Livro de Histórias em Quadrinhos (HQ) de Divulgação e Letramento Científico
Coordenação: Diana Paula Andrade, Professora
Resumo:
Meteoritos são as únicas amostras extraterrestres em abundância para estudo. A recuperação de cada meteorito é de grande importância científica. Para aumentar o número de meteoritos brasileiros e popularizar a Astronomia, a professora M. E. Zucolotto (MN) lançou, em 2009, a campanha “Tem um ET em seu Quintal?”, responsável pelo aumento significativo de novos meteoritos (42 quando a campanha foi lançada e 78 hoje, 2019). Em 2017, a professora D. Andrade (OV) e a doutoranda A. Tosi, do Laboratório da Microssonda Eletrônica do IGeo, se juntaram a professora Zucolotto numa viagem em busca de novos fragmentos do meteorito Três irmãos (BA). O trio já trabalhava na análise de meteoritos. Na viagem, fizeram muitas visitas e divulgação e criaram o grupo Meteoríticas (mulheres cientistas da UFRJ que saem pelo mundo caçando meteoritos). O grupo tem como tripé a divulgação científica, a pesquisa e a caça aos meteoritos nos campos. Nos quatro anos do grupo, artigos foram publicados, meteoritos classificados, muitos trabalhos de campo e histórias arquivadas. Possuem perfil nas redes, um canal de divulgação no youtube e site de divulgação. Sempre que possível, as aventuras do grupo são apresentadas nas redes sociais e muita gente se interessa. Então, foi natural a ideia de escrever livros no formato de revistas em quadrinho, que podem ser impressos e on line para contar as aventuras deste grupo de forma lúdica, colocando um pouco de ficção científica com a intenção de divulgar ciências.
Público alvo
Crianças, idosos, jovens, adultos, professores de escolas de educação básica.
Atividades Oferecidas
A ideia é levar este projeto para qualquer pessoa interessada através da internet. No caso do material impresso, a ideia é levar nas cidades onde costumamos fazer divulgação, nas suas escolas públicas, quando cai um meteorito. Em geral, são escolas do interior, já que, embora um meteorito possa cair aleatoriamente em qualquer lugar, a área do interior do nosso Brasil é muito maior do que o litoral, sendo, por isso, mais fácil de recuperar um meteorito no interior. Desta forma, fica impossível dizer antecipadamente os nomes das escolas, pois não sabemos onde um meteorito pode cair com antecedência.
Mães na Universidade: acesso, permanência e progressão de mulheres-mãe
Coordenação: Karín Menéndez-Delmestre, Professora
Resumo do Projeto
O projeto trabalha formas de promoção da equidade de gênero e tem como público alvo mulheres-mães pertencentes ao público externo da universidade e mulheres-mães discentes da universidade, promovendo uma relação de construção dialógica do conhecimento entre o público externo da universidade e o corpo social da UFRJ. O projeto tem como eixos de trabalho o acesso, a permanência e a progressão da carreira dessas mulheres-mães; dentro desses eixos, realizamos ações desde aulas, cursos, minicursos, orientação vocacional, orientação acadêmica, suporte psicológico, promoção de debates, oficinas, seminários, rodas de conversa e núcleos de estudos e pesquisa sobre as temáticas maternidade e equidade de gênero. O projeto leva ao ambiente acadêmico, a reflexão, conscientização e a visibilidade quanto às questões referentes à maternidade dentro da universidade. Visa também a construção de empatia e acolhimento por parte do corpo social da UFRJ, promovendo desta forma o apoio necessário e o incentivo às alunas mães a permanecerem na universidade, além de promover o incentivo de mulheres-mães que almejam a entrada em uma universidade.
Público-alvo
Mulheres-mães pertencentes ao público externo da universidade e mulheres-mães discentes da universidade
O público da ação é composto por mulheres-mães em diferentes fases da formação: (1) mulheres-mães jovens e adultas em vulnerabilidade socioeconômica estudantes da rede pública do Rio de Janeiro que almejam concluir seus estudos e ingressar no ensino superior em uma universidade pública, (2) mulheres-mães jovens e adultas discentes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, independente do contexto socioeconômico, que enfrentam dificuldades em relação a permanência universitária em razão da maternidade e (3) mulheres-mães discentes de graduação e pós-graduação que almejam a progressão de suas carreiras acadêmicas e científicas e enfrentam dificuldades quanto a inserção em programas de pós-graduação e/ou a permanência e conclusão em programas de pós-graduação.
Atividades Oferecidas
O projeto tem o objetivo de oferecer aulas e oficinas preparatórias de caráter interdisciplinar, orientação vocacional, além de visitações ao espaço universitário, promovendo a aproximação desse grupo com o intuito de tornar o ensino superior acessível e desejável, tanto para jovens- mães, quanto para mulheres-mães que desejam voltar a estudar após evasão por decorrência da maternidade. Em relação à permanência, entende-se que essas mulheres encaram entraves em suas trajetórias acadêmicas quanto suas condições de alunas-mães, além da dificuldade de conciliação dos estudos acadêmicos com a maternidade, o que induz essas mulheres à evasão; o projeto visa oferecer para esse público o acesso à orientação acadêmica, ao apoio psicológico e também a cartilhas e grupos de estudos. No que tange o eixo de progressão de carreira, o projeto visa incentivar mulheres-mães em suas carreiras acadêmicas e científicas para além da graduação, fornecendo orientação através de cursos, minicursos, palestras e eventos, além de divulgação e incentivo aos estudos e pesquisas científicas, incentivando desta forma a progressão da carreira científica dessas mulheres-mães.
Universo Acessível
Coordenação: Silvia Lorenz Martins, Professora
Resumo:
O projeto Universo Acessível é um projeto de extensão, ensino e pesquisa de inclusão social. Diante da escassez de materiais de Ciências na área de Astronomia para alunos com deficiência visual e diante do crescente número de alunos cegos ou com baixa visão, matriculados nas escolas regulares do país, o projeto tem enfoque na produção de recursos didáticos adaptados em diferentes formatos servindo de apoio para alunos do Ensino Fundamental com deficiência visual, buscando estimular o conhecimento nessa área. Desenvolvemos objetos 3D, feitos com material de baixo custo que podem ser replicados mediante instruções disponibilizadas pelo projeto, cadernos táteis, jogos e livros falados. Esses últimos são distribuídos pelo Instituto Benjamin Constant (IBC), com quem temos um acordo de cooperação.
Público alvo:
O público-alvo de nossa ação são pessoas cegas e com baixa visão, em especial os alunos do IBC. No entanto, atingimos estudantes de todo o Brasil, uma vez que o IBC distribui o material criado pelo nosso grupo. Testes iniciais, realizados em sala de aula mostram a eficiência na utilização desse material como apoio para o ensino de astronomia e motivador para estudantes seguirem a carreira em ciências.
Cursos de Extensão no OV
O projeto Série de Cursos de Extensão do Observatório do Valongo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (OV/UFRJ) foi iniciado em 2017 e criado pela demanda do público que frequentava as atividades do OV nos projetos Astronomia para Poetas e Programa de Visitação Pública. Os cursos presenciais foram planejados de forma que as aulas fossem não somente expositivas, mas agregassem atividades práticas ou sessões de observação noturna com os telescópios, tornando a proposta, dessa forma, de grande apelo educacional e de divulgação científica. Os cursos da série são ministrados por astrônomos e professores do OV, com o apoio de integrantes, graduandos e bolsistas da equipe do projeto. Até o começo de 2020, os cursos foram realizados na modalidade presencial, tendo o OV atendidos a centenas de pessoas da região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro. Em razão do distanciamento social, devido a pandemia da COVID-19, o projeto migrou para o formato online a partir de meados de 2020. A realização dos cursos passou a ser feita tanto através de transmissão ao vivo e aberta no Youtube, como por meio da plataforma EAD gratuita de ensino Schoology e aulas ao vivo no Google Meet, com lotação limitada. Embora a modalidade presencial tenha a vantagem de oferecer as atividades práticas, oficinas e sessões de observação com telescópios, promovendo melhor assimilação dos conceitos e maior interação social entre os participantes e a equipe, o público se restringe, quase sempre, a participantes da cidade do Rio de Janeiro. Na modalidade online é possível alcançar pessoas de outras cidades e estados, o que aumentou bastante o quantitativo de público servido pelo projeto e expandiu a atuação da extensão universitária do Observatório do Valongo a nível nacional. Deste modo, o uso de novos recursos para ensino não-presencial se mostrou positivo para a disseminação do conhecimento para alcançar mais alunos e levar o conhecimento astronômico para este público alvo. No final de 2022, o projeto chegou ao vigésimo sexto curso oferecido desde sua criação e ao longo de 2020 e 2022, com a alta demanda de público e excelente feedback dos participantes, consolidou-se como um projeto de extensão de peso do Observatório do Valongo, contribuindo para maior visibilidade da instituição, das atividades de extensão em outros estados e para a divulgação da qualidade do ensino e das pesquisas da UFRJ. Público Alvo: Os cursos oferecidos pelo projeto cobrem uma ampla amostragem de público alvo, tais como cursos voltados para formação continuada de professores, cursos com ênfase em astrofotografia, cursos com tema específicos em Astronomia dedicados a pessoas com conhecimento prévio e cursos introdutórios gerais, que podem ser indicados para todo o público. Atividades oferecidas: cursos livres de Astronomia nas modalidades presencial ou online. Os temas dos cursos, carga horária, datas de realização e período de inscrição são divulgados previamente através do site oficial www.ov.ufrj.br e nas redes sociais do Observatório do Valongo. Consulte a lista abaixo para conhecer todos os cursos já realizados pelo projeto: https://docs.google.com/document/d/1TMFK6bb8EbYj3LEXpZ9wJXdfh1k1TODKSOgOt L9gQ0A/edit
Calendário de Fenômenos Astronômicos – 2019
O Calendário de Fenômenos Astronômicos 2019 do Observatório do Valongo contém as principais dicas para observações dos astros, como planetas, estrelas, constelações, cometas, chuvas de meteoros, eclipses e fases da Lua. Além de mostrar, mês a mês, os eventos mais interessantes, o Calendário contém também, mapas indicando a posição dos astros para cada estação e dados importantes sobre as fases da Lua e as chuvas de meteoros mais relevantes. A versão em pdf contém ainda informações sobre atividades planejadas para o público em 2019.
Clique aqui para baixar a versão pdf.
Acompanhe, abaixo, mês a mês, quais as principais atrações astronômicas para 2019:
Janeiro
01- Conjunção* entre Vênus e Lua (*todos os termos em asterisco estão explicados no glossário,na parte final);
02- Saturno em Conjunção com o Sol;
03-Periélio da Terra (ponto de maior proximidade do Sol);
03- Chuva de meteoros Quadrantidas;
03- Lua, Vênus, Júpiter e Mercúrio formarão belo alinhamento antes do amanhecer na direção leste;
06- Vênus em máxima elongação* (direção leste, antes do amanhecer)
06- Eclipse solar* parcial: visível apenas no Japão, Coréias, extremo leste da Rússia, Mongólia e China, norte do oceano pacífico e trecho oeste do Alaska;
21- Lua Cheia em evento de Superlua*;
21 – Eclipse lunar* total: visível no extremo oeste e norte da Europa e África, em todas as Américas, incluindo toda a extensão do território brasileiro. No Rio de Janeiro a faixa de totalidade do eclipse terá início às 01h 34min e término às 04h 50min;
22- Conjunção entre Vênus e Júpiter: os planetas estarão separados por 2,5º na constelação de Escorpião antes do amanhecer, à leste;
30 – Conjunção entre Júpiter e Lua;
31 – Conjunção entre Vênus e Lua (neste dia, Vênus, Júpiter, Lua e a estrela Antares estarão alinhados, formando belo conjunto antes do nascer do Sol);
No OV: A noite do Eclipse da Lua – 20/21 de janeiro
Fevereiro
02 – Conjunção entre Saturno e Lua;
12 – Conjunção entre Marte e Urano (os planetas estarão separados por 58’ à oeste, no começo da noite, na constelação de Peixes);
18 – Conjunção entre Vênus e Saturno (os planetas estarão separados por 1,5º à leste, antes do nascer do Sol, logo abaixo de Júpiter);
19- Lua Cheia em evento de Superlua*;
27 – Mercúrio em máxima elongação (direção Oeste, no começo da noite);
27 – Conjunção entre Júpiter e Lua;
Março
01 - Conjunção entre Saturno e Lua;
01 – Alinhamento quádruplo entre Júpiter, Lua, Saturno e Vênus (antes do nascer do Sol, à leste);
02 – Conjunção entre Vênus e Lua;
07 – Netuno em Conjunção com o Sol;
20 - Início do Outono às 19h 58 min (horário de Brasília);
20 - Início do Outono às 19h 58 min (horário de Brasília);
20 - Início do Outono às 19h 58 min (horário de Brasília);
No OV: Início do Ciclo de Palestras Astronomia para Poetas 2018;
No OV: IV Curso de Introdução à Astronomia
Abril
02 – Conjunção entre Vênus e Lua;
08 – Encontro entre Lua, Marte e o aglomerado de estrelas Plêiades (à oeste, no começo da noite);
10 – Conjunção entre Vênus e Netuno (os planetas estarão separados por 17’ à leste, antes do nascer do Sol);
11 – Mercúrio em máxima elongação (direção leste, antes do amanhecer);
16 – Conjunção entre Mercúrio e Vênus ( os planetas estarão separados por 4º à leste, antes do amanhecer);
22- Chuva de meteoros Liridas;
23 – Urano em Conjunção com o Sol;
23 – Conjunção entre Júpiter e Lua;
25 – Conjunção entre Saturno e Lua;
Maio
03 – Conjunção entre Mercúrio e Lua;
06 – Chuva de meteoros Eta-Aquaridas;
07 – Conjunção entre Lua e Marte;
08 – Quatro astros brilhantes em sequência na mesma noite: Júpiter, Saturno, Marte e Lua (visíveis após as 03h);
19 – Conjunção entre Urano e Vênus (os planetas estarão separados por 1,5º, à leste, antes do nascer do Sol);
20 – Conjunção entre Lua e Júpiter;
22- Conjunção entre Lua e Saturno;
No OV: II Curso de Introdução à Astrofotografia
Junho
01 – Conjunção entre Vênus e Lua;
05 – Conjunção entre Marte e Lua;
10 – Júpiter em oposição*;
13 – Marte, Mercúrio e as estrelas Pollux e Castor formarão um quadrilátero no horizonte oeste, na constelação de Gêmeos, no começo da noite;
18 – Conjunção entre Mercúrio e Marte (os planetas estarão separados por 15 ́ (depois do pôr do Sol, à oeste) na constelação de Gêmeos;
19 – Conjunção entre Lua e Saturno;
21 – Início do inverno às 13h 54min (horário de Brasília);
23 – Mercúrio em máxima elongação (direção oeste, no começo da noite;
No OV: I Curso em Astrobiologia)
Julho
02 – Eclipse Solar* total: visível na região tropical sul do oceano pacífico, parte da Oceania, Chile e Argentina. No Brasil, haverá eclipse parcial do Sol, visível nas regiões Sul, Centro Oeste e parte das regiões Sudeste, Norte e Nordeste. No Rio de Janeiro, o Sol ficará apenas 8% encoberto; o eclipse parcial terá início às 17h 03min e término às 18h 42min, quando o Sol já estará abaixo do horizonte;
04 – Terra no afélio (ponto de maior afastamento do Sol);
05 – Conjunção entre Mercúrio e Marte (os planetas estarão separados por 4º, no horizonte oeste, no começo da noite);
10 – Saturno em oposição;
16 – Eclipse lunar parcial: visível na África, Europa, Ásia, parte da América central e em toda a América do Sul. No Rio de Janeiro, o eclipse terá início às 17h (quando a Lua ainda estará abaixo do horizonte) e terá término às 19h 59min;
21 – Mercúrio em conjunção inferior com o Sol;
28 – Chuva de meteoros Delta-Aquaridas;
No OV: Eclipse solar parcial – 02 de julho;
No OV: Semana dos Planetas Gigantes – 04 a 07 de julho;
No OV: A noite do eclipse da Lua – 16 de julho);
Agosto
09 – Conjunção entre Júpiter e Lua;
09 – Mercúrio em máxima elongação (à leste, antes do nascer do Sol);
10 – Lua posicionada entre os planetas Júpiter e Saturno no começo da noite;
12 – Chuva de meteoros Perseidas;
12 – Conjunção entre Lua e Saturno;
14-Vênus em conjunção superior com o Sol;
No OV: I Curso de Cosmologia e Galáxias);
Setembro
02 – Marte em conjunção com o Sol;
04 – Mercúrio em conjunção superior com o Sol;
08- Conjunção entre Lua e Saturno;
10 – Netuno em oposição;
23 – Início da primavera às 04h 50 min (horário de Brasília);
Outubro
03 – Conjunção entre Júpiter e a Lua;
20 – Mercúrio em máxima elongação (à oeste, ao anoitecer);
21 – Chuva de meteoros Orionidas;
28 – Urano em oposição;
29 – Mercúrio, Vênus e Lua formarão belo triângulo no horizonte oeste logo após o pôr do Sol;
30 – Conjunção entre Mercúrio e Vênus (os planetas estarão separados por 2º (horizonte oeste, no começo da noite);
31 – Conjunção entre Lua e Júpiter.
Novembro
02 – Conjunção entre Lua e Saturno;
05 – Chuva de Meteoros Tauridas;
11- Mercúrio em conjunção inferior com o Sol;
11 – Trânsito* de Mercúrio em frente ao Sol: o trânsito será visível em todas as Américas, África, Europa e Oriente médio; No Rio de Janeiro o evento terá início às 10h 35min e término às 16h 04 min;
17 – Chuva de meteoros Leonidas;
21-Vênus, Júpiter e Saturno em belo encontro no oeste, no começo da noite;
23 – Conjunção entre Vênus e Júpiter (os planetas estarão separados por 1,8º no horizonte oeste, no começo da noite);
24 – Conjunção entre Lua e Marte;
28 – Conjunção entre Lua e Júpiter;
No OV: O trânsito de Mercúrio – 11 de Novembro);
Dezembro
10 – Conjunção entre Vênus e Saturno (os planetas estarão separados por 2º no horizonte oeste, no começo da noite);
14 – Chuva de meteoros Geminidas;
22 – Início do verão às 02h 19min (horário de Brasília);
26 – Eclipse solar anular: A faixa de totalidade será visível no oriente médio, Índia, sudeste asiático e Oceania; Invisível no Brasil;
27 - Júpiter em conjunção;
27 – Lua posicionada entre os planetas Vênus e Saturno no horizonte oeste, no começo da noite;
29 – Conjunção entre Lua e Vênus;
O céu de cada estação
Reproduzimos, para o período médio de cada estação, os mapas do céu para observação dos astros na cidade do Rio de Janeiro, às 20h, embora possam ser utilizados nas demais cidades do Brasil, com algumas alterações. Para cada mapa, indicamos os pontos cardeais para correta orientação dos mesmos. Indicamos também, através de símbolos adequados, os astros em destaque para observação em cada período ou estação. Sugerimos ainda, para cada mapa, o modo mais satisfatório para observação desses astros, seja através de observação a olho nu, por meio de binóculos ou telescópios.
Alguns fenômenos, por serem variáveis, não estão indicados nos mapas, como as posições da Lua e dos cometas e a ocorrência de chuvas de meteoros. Para estas últimas, recomenda-se a visualização a olho nu. Por outro lado, para ver detalhes na superfície da Lua, como montanhas e crateras, e para observação de cometas, sugerimos o uso de binóculos e telescópios.
A legenda abaixo contém a caracterização dos símbolos que serão utilizados em cada mapa:
Para utilizar o mapa, coloque-o acima da cabeça e oriente a borda direita na direção do horizonte do pôr do sol (horizonte Oeste, O). Créditos dos mapas: Chris Peat e Heavens-Above.com. Adaptação e legenda: Daniel Mello e Observatório do Valongo.
Verão
Marte, constelações de Órion, Touro (Taurus), Gemêos (Gemini), Pégaso (Pegasus), Cão Maior (Canis Major), Carina, Grou (Grus), Vela, Baleia (Cetus) e Andrômeda;
Marte, Galáxia* de Andrômeda, aglomerado* Plêiades e Nebulosa* de Órion. ;
Outono
Júpiter, Constelações de Órion, Gemêos (Gemini), Leão (Leo), Cão Maior (Canis Major), Carina, Centaurus, Cruzeiro do Sul (Crux), Vela, Virgem (Virgo), Ursa Maior e Boieiro (Bootes);
Nebulosa de Órion, Aglomerado Caixinha de Jóias, nuvens e luas de Júpiter, aglomerado Ômega Centauri.
Inverno
Júpiter, Saturno, constelações de Centaurus, Cruzeiro do Sul (Crux), Virgem (Virgo), Boieiro (Bootes), Libra, Hercules, Escorpião (Scorpius), Sagitário (Sagitarius), Pavão (Pavo), Águia (Aquila), Corvo, Lyra e Cisne (Cygnus);
Aglomerado Caixinha de Jóias, nuvens e luas de Júpiter, aglomerado Ômega Centauri, luas e anéis de Saturno, aglomerado M7.
Primavera
Vênus, Júpiter, Saturno, constelações de Centaurus, Escorpião (Scorpius), Sagitário (Sagitarius), Águia (Aquila), Lyra, Cisne (Cygnus), Baleia (Cetus), Pégaso (Pegasus), Áries, Andrômeda e Grou (Grus);
Nuvens e luas de Júpiter, luas e anéis de Saturno, aglomerado M7, fases de Vênus e galáxia de Andrômeda.
Fases da Lua
Esta tabela contém a data de início de todas as fases da Lua para 2018 (horário de Brasília). Datas e horários já corrigidos para períodos com vigência do horário de verão.
Lua Nova | Quarto Crescente | Lua Cheia | Quarto Minguante |
05 Jan 23:28 | 14 Jan 04:45 | 21 Jan 03:16 | 27 Jan 19:10 |
04 Fev 19:04 | 12 Fev 19:26 | 19 Fev 12:53 | 26 Fev 08:28 |
06 Mar 13:04 | 14 Mar 07:27 | 20 Mar 22:43 | 28 Mar 01:10 |
05 Abr 05:50 | 12 Abr 16:06 | 19 Abr 08:12 | 26 Abr 19:18 |
03 Mai 23:45 | 11 Mai 22:12 | 18 Mai 18:12 | 26 Mai 13:33 |
03 Jun 07:02 | 10 Jun 02:59 | 17 Jun 05:31 | 25 Jun 06:46 |
02 Jul 16:16 | 09 Jul 07:55 | 16 Jul 18:38 | 24 Jul 22:18 |
01 Ago 00:12 | 07 Ago 14:31 | 15 Ago 09:29 | 23 Ago 11:56 |
30 Ago 07:37 | 06 Set 00:10 | 14 Set 01:33 | 21 Set 23:41 |
28 Set 15:26 | 05 Out 13:47 | 13 Out 18:08 | 21 Out 10:39 |
28 Out 01:38 | 04 Nov 08:23 | 12 Nov 11:34 | 19 Nov 19:11 |
26 Nov 13:06 | 04 Dez 04:58 | 12 Dez 03:12 | 19 Dez 02:57 |
26 Dez 03:13 |
Principais chuvas de meteoros
A tabela abaixo contém os dados das principais chuvas de meteoros para 2018.
Nome da Chuva | Período de vigência | Máximo | Taxa* | Brilho |
Liridas | 16 Abr – 25 Abr | 22 de Abril | 18 | Intenso |
Eta Aquaridas | 19 Abr – 28 Mai | 6 de Maio | 50 | Intenso |
Delta Aquaridas | 12 Jul – 23 Ago | 28 de Julho | 25 | Intenso |
Perseidas | 17 Jul – 24 Ago | 12 de Agosto | 150 | Intenso |
Orionidas | 2 Out – 7 Nov | 21 de Outubro | 15 | Intenso |
Leonidas | 6 Nov – 30 Nov | 17 de Novembro | 15 | Intenso |
Geminidas | 4 Dez – 17 Dez | 14 de Dezembro | 120 | médio |
* A taxa se refere ao número médio de meteoros observados durante o período de 60 minutos, na situação hipotética do radiante (local aparente de origem dos meteoros) se encontrar exatamente no ponto mais alto do céu.
Glossário
Conjunção: Instante em que dois astros aparecem alinhados ou bem próximos um ao outro, do ponto de vista da Terra. Uma conjunção pode ocorrer, por exemplo, entre um planeta e o Sol, um planeta e a Lua ou entre dois planetas.
Oposição: ocorre quando um planeta está em posição oposta ao Sol, quando observado da Terra. Em outras palavras, indica que o planeta está a 180o da posição do Sol. Os instantes de oposição são os mais indicados para observação dos planetas externos à órbita da Terra.
Máxima elongação: refere-se a uma posição especial para os planetas Mercúrio e Vênus, quando vistos da Terra. Nessa configuração, esses planetas encontram-se em suas melhores posições para observação, tanto a leste (antes do amanhecer), quanto a oeste (no começo da noite).
Eclipse lunar: Momento em que Sol, Terra e Lua estão perfeitamente alinhados, com a Terra posicionada entre o Sol e a Lua. Nessa situação, os raios solares são interceptados pela Terra, que projeta na Lua sua sombra, produzindo o eclipse. Os eclipses lunares podem ser totais, quando a Lua é completamente encoberta pela sombra da Terra ou parciais, quando apenas parte da sombra terrestre é projetada na Lua.
Eclipse solar: Momento em que Sol, Terra e Lua estão perfeitamente alinhados, com a Lua posicionada entre a Terra e o Sol. Nessa situação, os raios solares são interceptados pela Lua que projeta na Terra sua sombra, produzindo o eclipse. Tais como os eclipses lunares, os solares podem ser totais ou parciais.
Superlua: Fenômeno que ocorre quando a Lua, na fase nova ou cheia, está em seu ponto de menor distância com a Terra. Geralmente o termo superlua é mais utilizado para a Lua cheia que, devido ao fato de estar, nessa ocasião, mais próxima da Terra, tem brilho geralmente maior que as outras Luas cheias ocorrentes durante o ano.
Trânsito: Em Astronomia, o trânsito se refere ao instante em que um astro, de menores dimensões, passa em frente a um outro, de tamanho maior. Com relação aos planetas do Sistema Solar, para um observador na Terra, ocorrem apenas os trânsitos dos planetas Mercúrio e Vênus em frente ao Sol, embora estes sejam eventos raros.
Aglomerado estelar: Refere-se a um conjunto de estrelas que, em geral, possuem propriedades similares como idade, distância e brilho de suas componentes.
Nebulosa: região difusa formada, basicamente, por gás e poeira interestelar. Embora algumas nebulosas possam ser restos de estrelas mortas, as maiores nebulosas conhecidas são regiões onde novas estrelas estão sendo formadas.
Galáxia: Enorme conjunto ou sistema contendo estrelas, planetas, nebulosas e poeira interestelar. Uma galáxia típica como a Via Láctea ou Andrômeda pode conter até 200 bilhões de estrelas.
Dúvidas sobre o Calendário de Fenômenos Astronômicos 2019?
Visitas guiadas ao Observatório do Valongo
Terças às sextas-feiras – 11 às 16h
Sessão de observação dos astros com telescópios
Todas as quartas-feiras – período noturno
Escreva para o email mello@astro.ufrj.br ou ligue para o tel. (21) 2263-0685, ramal 236.
4 – Exposições realizadas pelo Observatório do Valongo
Observatório do Valongo da UFRJ, realizou, duas grandes exposições temáticas dentro de um projeto de extensão que buscou investigar a relação da astronomia com o público. A primeira exposição, intitulada “Maravilhas do Universo”, ocorreu em 2009, e apresentava imagens de objetos astronômicos obtidas com grandes telescópios. Nosso objetivo de pesquisa foi simplesmente observar a percepção do público em geral ao tema a partir da frequência e da análise dos registros de visitas. A segunda, “Olhares para o Céu”, ocorreu em 2012, apresentou a evolução do pensamento científico desde os tempos mais remotos até a conquista do espaço. Nesta última, demos maior atenção a visitação das escolas, com o objetivo específico de perceber como os conteúdos trabalhados em espaços não-formais podem ser incorporados ao ensino escolar. Nesse sentido, escolhemos duas escolas públicas do Ensino Fundamental, que foram convidadas a visitar a exposição e para as quais foram elaboradas ações pré e pós-visita. Além dessas duas, também realizamos uma exposição no centro cultural Horácio Macedo em 2011, “130 anos do Observatório do Valongo” e outra na Casa da Ciência, em 2009, “Astronomia para poetas”, a qual foi complementada por palestras.
Exposição “Maravilhas do Universo” – 2009
Coordenação: Prof. François Cuisinier
Equipe: Prof. Carlos Rabaça
Profa. Silvia Lorenz-Martins
Dr. Rundsthen Vasques de Nader
Profa. Maria Machado (UNIRIO)
Resumo:
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou 2009 como o Ano Internacional da Astronomia. Esse evento único estabeleceu um marco para compartilhar com o grande público os mais belos e interessantes resultados do estudo do Universo. Essa também foi uma grande oportunidade de celebrar a relação do homem e da sociedade com o cosmos, divulgando grande parte de nossa herança cultural científica de maneira acessível e atrativa ao cidadão.
Com essa ideia, montamos uma exposição itinerante de imagens astronômicas que, foram dispostas na UFRJ, na Casa da Ciência e no Centro Cultural dos Correios com a finalidade de divulgar nossos conhecimentos para um grande número de pessoas. Essas exposições, juntamente com palestras e oficinas voltadas a população divulgaram a Astronomia durante o Ano Internacional da Astronomia, apresentando resultados importantes das pesquisas desenvolvidas na área nos últimos anos.
O primeiro público-alvo potencial imaginado por nós, era constituído de pessoas que possuem uma grande curiosidade científico-cultural e são grandes consumidores de produtos culturais no sentido mais amplo. Em geral, estas pessoas são frequentadores de centros socioculturais, e são naturalmente atraídos por centros de divulgação astronômica, como planetários – ou até eventos. Para este público, que é o público natural de qualquer evento de divulgação em astronomia, foi realizada uma exposição fixa no Centro Cultural dos Correios, de 14 de agosto à 15 de Setembro e recebeu um público de 14.000 visitantes.
Esta exposição foi constituída de 40 painéis fotográficos de objetos astronômicos, selecionados por sua natureza estética, ou espetacular. Paralelamente houve uma exposição reunindo sete artistas plásticos tratando da visão da arte sobre a ciência; exibição de vídeos; espetáculo de teatro e contação de histórias para crianças. Tudo isso em cerca de 1.000m² de área.
Outro destaque dessa exposição foi o planetário inflável, composto por uma abóbada de lona, semelhante a uma barraca iglu gigante, com 3,2 metros de altura e 6,4 metros de diâmetro. Sua estrutura pode receber entre 20 e 25 adultos ou 30 crianças em cada apresentação. No seu interior, um projetor é capaz de simular a representação do céu durante uma noite estrelada na cidade do Rio de Janeiro ou mesmo de qualquer outra localização no hemisfério Sul, o que permite ao público aprender sobre o céu e os seus movimentos. Outros 15 cilindros podem reproduzir as constelações dos dois hemisférios, objetos fracos, não visíveis a olho nu, e o movimento da Lua e da Terra em relação às estrelas e ao Sol.
Coordenação: Prof. Carlos Rabaça
Equipe: Profa. Silvia Lorenz-Martins
Dr. Rundsthen Vasques de Nader
Profa. Maria Machado (UNIRIO)
Dr. Cláudio Bastos pereira (Observatório Nacional – MCTIC)
Resumo:
O céu e seus mistérios sempre fascinaram a raça humana. Em todas as civilizações na história, conceituação do céu pode ser percebida tanto na conjunção de preocupações materiais, como a alternância dos dias, estações e anos, como na antecipação de um “mundo que está além de nós”, pressentido através das nossas limitações físicas e cognitivas e da própria mortalidade. Foi com o somatório dessas distintas percepções que o homem se lançou, a pouco mais de um século, na grande aventura da exploração espacial.
Para celebrar o quinquagésimo primeiro aniversário do primeiro homem no espaço, o cosmonauta Yuri Gagarin, o Observatório do Valongo/UFRJ, o Observatório Nacional e a UNIRIO realizaram a exposição “Olhares para o Céu”, no Centro Cultural Correios em 29 de março até 6 de maio de 2012.
A exposição procurou demonstrar que a conquista espacial, um dos maiores feitos − se não o maior − da humanidade, é mais do que apenas uma resposta a questões objetivas – é o fruto de vários olhares lançados para o céu e que, pela repetição sistemática das incontáveis gerações, foram capazes de recriar sempre um novo encantamento.
Os destaques da exposição ficaram por conta de uma reprodução da superfície lunar, em que o visitante pôde se sentir como se estivesse no satélite, e o “Portal para o amanhã”, parede em que terá a oportunidade de deixar registrado o recado que gostaria de mandar para civilizações extraterrestres. Em um pouco mais de um mês registramos a presença de cerca de 14.000 visitantes
Entrevistas concedidas e outras participações em mídias
Os professores do Observatório do Valongo sempre estão à disposição dos meios de comunicação para dar entrevistas.
Prof. Adrian Colucci
1) Data: 21/09/2016
Painel da Manhã (Rádio Roquette-Pinto)
Planeta Próxima b
2) Data: 27/07/2016
Rádio MEC
Sobre planetas fora do Sistema Solar
3) Data: 04/04/2017
Entrevista na TV Petrópolis sobre a descoberta do sistema extrassolar Trappist-1, que contém 7 planetas similares à Terra em tamanho.
https://www.youtube.com/watch?v=rq6uiqEJ5RI
4) data: 25/05/2017Jornal Correio Braziliense
Sobre a missão JUNO em Júpiter:
Prof. Alexandre Lyra de Oliveira
1) Data: 2016
Rádio MEC AM / Programa Todas as Vozes –
Teoria da Relatividade Geral
Profa. Diana Andrade
1) Data: 2016
Radio MEC AM, Programa Ciência no Rádio,
Astroquímica experimental com ênfase em pesquisas desenvolvidas no Brasil.
Prof. Gustavo Porto de Mello
1) Data: 24/04/2014:
https://web.archive.org/web/20180325210111//www1.folha.uol.com.br/ciencia/24014/04/1444584-brasileiros-cacam-estrelas-gemeas-do-sol-por-analise-de-cor.shtml
2) Data: 12/05/2014:
https://web.archive.org/web/20180325210111/http://super.abril.com.br/blogs/superlistas/6-planetas-com-grandes-chances-de-abrigar-vida/" target=
3) Data: 2014
/web.archive.org/web/20180325210111/http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/12/04/distancia-e-radiacao-sao-os-desafios-para-viagens-tripuladas-a-marte.htm
4) Data: 2014
Revista Galileu
Pauta sobre os efeitos psicológicos que os astronautas sofrem durante uma viagem espacial
5) Data: 2015
Entrevista telefônica : Planeta Kepler-452b
6) Data: 2015
Revista Mistérios do Universo,
Astrobiologia,o que é vida, Marte e Plutão, vida microbiana, vida inteligente.
7) Data: 2015
Entrevista telefônica Revista Mundo Estranho: Panspermia
8) Data: 2016
Entrevista telefônica Revista Mundo Estranho: E se a Terra tivesse anéis como Saturno? Como seria?
9) Data : 2016
Entrevista telefônica Rádio MEC: Detecção de água em Europa
10) Data: 12/04/2017
Veja online: Água em Encélado presença de H2
11) Data: 02/06/2017
//web.archive.org/web/20180325210111/http://www.audioativo.com/"
12) Data: 25/09/2017
Ciência do Portal UOL: Definição de vida, busca de água no Sistema Solar, e zona habitável.
13) Data: 16/12/2017
Entrevista televisiva – Programa Hora do ENEM: O CURSO E A CARREIRA DE ASTRONOMIA, TV Escola – Fundação Roquette Pinto – em 13/12/2017
Profa. Heloisa Boechat Roberty
1) Data da entrevista: 2014
Revista FAPESP, “Moléculas no espaço
https://web.archive.org/web/20180325210111/http://revistapesquisa.fapesp.br/2014/09/16/moleculas-espaco
2) Data da entrevista: 2015
Rádio 1080 MHz da UFRGS : Astroquímica
3) Data da entrevista: 2016
Revista FAPESP: “Planetas com cauda”
href="https://web.archive.org/web/20180325210111/http://revistapesquisa.fapesp.br/2016/04/19/planetas-com-cauda/?cat=ciencia" target="_blank">http://revistapesquisa.fapesp.4) Data: 2016
Meio: Pagina do Instituto de Física da UFRJ
http://www.if.ufrj.br/destaque
Titulo: “Moléculas duplamente ionizadas em ambientes astrofísicos”
5) Data: 2016
Meio: pagina do OV
http://www.ov.ufrj.br/os-ingre
Titulo: “Os ingredientes da vida na poeira estelar”
6) Data : 2016
Meio de comunicação: UOL Noticias Ciência e Saúde
http://noticias.uol.com.br/cie (ou assunto):
Titulo: “Moléculas na poeira estelar resistem milhões de anos e podem gerar vida”
7) Data: 2017
Debate conduzido pelo jornalista Renato Farias, tema “Mulheres nas ciências”
Canal FIOCRUZ
http://www.canal.fiocruz.br/video/index.php?v=Mulheres-na-Ciencia-SDC-0395
Prof. José Adolfo de Campos
1) Data da entrevista: 2009
Meio de comunicação: Jornal O Fluminense: O Estudo do Universo”
2) Data da entrevista: 2016
Meio de comunicação: Rádio MEC
Título: “História do ensino de astronomia no Brasil”
Profa. Karín Menéndez-Delmestre
1) Data da entrevista: 5-9 de outubro de 2015
Meio de comunicação: Twitter do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (@mcti): Enigma da evolução das galáxias em debate, ao vivo
2) Data: 09/2016
Meio de comunicação: Revista Galileu: “Cientistas superpoderosas” — entrevista às ganhadoras do Prêmio Para Mulheres na Ciência da L’Oréal e UNESCO em colaboração com a Academia Brasileira de Ciências
3) Data da entrevista: 08/out/2015
Meio de comunicação: filme, disponível via youtube
Título: Entrevista no Observatório do Valongo (OV/UFRJ) à vencedora do prêmio para Mulheres na ciência 2015 na área de Ciências Físicas
4) Data da entrevista: 27/10/2015
Meio de comunicação: blog Lugar de Mulher: O mundo precisa de ciência e a ciência precisa de mulheres
5) Data: 2017
Entrevista em 11/2016, mas “publicada” em abril/2017
“Divulgação de modelos femininos para atingir a igualdade de gênero na ciência: as mulheres na astronomia e astrofísica como parte das atividades de extensão do CDCC” pela aluna aluna do curso de Bacharelado em Física do Instituto de Física de São Carlos-USP, Camila Beli Silva (Orientadora: Manuela Vecchi, IFSC-USP)
Prof. Marcelo Assafin
1) Data: 2007
Revista FAPESP: Figura 3D do asteroide binário 90 Antíope
2) Data: 2009
Rádio Difusão, programa “UNESP Toque da Ciência” : Fenômenos de Urano, Nomenclatura de Planetas, Formação do Sistema Solar, Vida, Big Bang
3) Data: 2009
Revista FAPESP: Fenômenos Mútuos de satélites de Urano
4) Data da entrevista : 1ª semana de Março de 2010
Jornal Diário da Vida Urbana, de Pernambuco: Ocultação do Objeto Transneptuniano Varuna
5) Data: 2010
Entrevista ao site do Yahoo!: Ocultação de Delta Ofiucus pelo asteroide Roma, visível a olho nu do Pará, Rondônia e Mato Grosso
6) Data: 2011
Revista Veja: O tamanho do planeta anão Eris em relação ao tamanho de Plutão, depois da ocultação estelar por nós prevista e observada em 6 de Novembro de 2010
7) Data: 2011
Revista FAPESP: A ocultação estelar por Eris
8) Data: 2011
Revista da Fundep: A ocultação estelar por Eris
http://www.fundep.ufmg.br/cmi/pagina.aspx?1408
9) Data: 2014
TV Globo, GloboNews: Os anéis de Chariklo
Prof. Paulo Lopes
1) – GIBNEY, E. ; Lopes, P. A. A. . Nature News: Earth’s new address: ‘Solar System, Milky Way, Laniakea’. 2014. (Programa de rádio ou TV/Comentário).
Prof. Thiago S. Gonçalves
1) 15/12/2014
Revista Istoé: Um olho muito grande no céu
http://istoe.com.br/396417_UM+
2) 19/04/2015
Programa Fantástico, TV Globo
Título da matéria: Hubble completa 25 anos registrando imagens incríveis do Universo
3) 25/04/2015
Rádio CBN: Telescópio Hubble completa 25 anos sem saber por quantos mais funcionará
4) 30/01/2017
UOL : Quer ser um astrônomo amador? Aprenda a observar o céu com profissionais
5) 02/2017
Conexão UFRJ: Ora, direis: para que ver astros?
https://conexão.ufrj.br/node/
6) 16/02
Galileu: Não, o mundo não vai acabar hoje
Galileu, 16/02
http://revistagalileu.globo.
7) 16/02
Metro: Fique calmo! Nasa afirma que mundo não vai acabar nesta quinta-feira
8) 04/05
Radio Nacional: Qual a importância da observação do céu e do conhecimento dos astros?
9) 30/06
veja: Dia do Asteroide: eventos no Brasil alertam para catástrofes
https://veja.abril.com.br/
10) 12/09
veja: A astronomia segue viva no Brasil
https://veja.abril.com.br/
11) 16/10
veja: Ondas gravitacionais são detectadas em estrelas de nêutrons
https://veja.abril.com.br/
12) 16/10
Galileu: Fusão de estrelas de nêutrons é observada em luz e ondas gravitacionais
13) 10/11
UOL: Batizando uma estrela: empresas vendem nome de astros para presente
14) 13/11
UOL: Você viu bola de fogo no céu de SP? Astrônomos dizem se veio do espaço…
Prof. Wagner Marcolino
1) Data da entrevista: 03 de Agosto de 2016
Radio MEC AM 800 kHz: A morte das estrelas
2) Data: 2012
Corrida espacial: 55 anos (entrevista WEB)
http://www.terra.com.br/noticias/ciencia/infograficos/corrida-espacial-55-anos
3) Data: 2015
Título: Olimpíadas de Astronomia se fortalecem no Brasil (entrevista WEB).
http://comciencia.br/novo/?geral=olimpiadas-de-astronomia-se-fortalecem-no-brasil
Astrônomo Daniel Mello
Assunto: Eclipse solar, mídia digital, impressa;
- Revista VEJA em 30 de julho de 2015;
Assunto: Missão Rosetta, mídia digital;
- Entrevista para Deserto Filmes e gravação do programa em websérie UM Dia D, com a profissão Astrônomo;
Assunto: carreira astronomia, mídia digital;
- Entrevista Agência Brasil de notícias em 22/03/2015;
Assunto: Visitação Pública do Observatório do Valongo, mídia digital
- TV Alerj em maio 2015, programa Nos bastidores:
Assunto: Visitação Pública do Observatório do Valongo, mídia digital
- Por tal de notícias UOL em 28/08/2015
Assunto: Sonda New Horizons, mídia digital;
- Revista VejaRio em 20/10/2015:
Assunto: Chuva de meteoros Orionídeos, mídia digital
- Jornal A Tribuna de Santos em 27/09/2015:
Assunto: eclipse lunar, mídia digital, impressa
- Jornal Destak Rio em abril 2015:
Assunto: Divulgação Astronomia, Visitação Pública do Observatório do Valongo, mídia impressa, digital
- Portal de notícias UOL em 11/12/2015:
Assunto: Água em exoplanetas, mídia digital;
- Revista VejaRio em 21/03/2016:
Assunto: cometas gêmeos passam próximos da Terra, mídia digital;
- Revista VejaRio em 20/05/2016:
Assunto: A conjunção de Marte em 2016
- Programa de Debate “Cabeça para cima”, TV Boas Novas em outubro de 2015:
Assunto: a influência dos planetas na Terra, mídia digital.
- Revista VejaRio em 27/06/2016:
Assunto: Missão Juno, mídia digital
- Revista VejaRio em 28/07/2016:
Assunto: Chuva dos meteoros Delta Aquarideos e Perseidas
- Programa de debate Painel da Manhã, rádio Roquete Pinto FM em 05/09/2016:
Assunto: O planeta Próxima b, mídia digital
- Programa todas as Vozes, ciência no Radio na rádio MEC AM em 21/09/2015:
Assunto: Vida no Universo e a Lua Europa, mídia digital
- Revista VejaRio em 04/10/2016:
Assunto: três Superluas, mídia digital;
- Entrevista TV Brasil em Setembro 2015:
Assunto: Uso de aplicativos em Astronomia, mídia digital.
- Revista VejaRio em 31/05/2016:
Assunto: Semana de Marte no Observatório do Valongo, mídia digital
Este relatório descreve brevemente as atividades de extensão realizadas pelo Observatório do Valongo no período de 2006 a 2016:
Relatório Extensão 2006 – 2016
Coordenação
Coordenador de Extensão: Dr. Daniel R. C. Mello
Vice-coordenador: Dr. Rundsthen Vasques de Nader
email: mello@ov.ufrj.br
Contato
extensao@ov.ufrj.br